quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Amor de praia sobe a serra?

O vai e vem de corpos dourados na areia da praia inspira, seduz e torna o verão no Litoral Norte pura alucinação. A paquera rola livre, leve e solta.  Mas, será que romance de praia sobe a serra?
Novamente saí a campo para procurar uma resposta para a minha dúvida.
Na praia de Maresias encontrei duas moças com histórias interessantes. Uma delas foi da minha xará Daniela, de Campinas.
Ela contou que certa vez se apaixonou loucamente por um homem que conheceu em Maresias, mas o príncipe virou sapo.
“Quando nos encontramos na “selva de pedra” (São Paulo) descobri que a vida que ele levava não tinha nada a ver comigo”, disse.
Também conheci a Milene que viveu uma história semelhante, quando o romance parecia que tinha tudo para dar certo, acabou quando os dois voltaram para a vida real.
“Nos encontramos algumas vezes em São Paulo, mas não demorou muito e ele me trocou por outra”, lembra.
Embora as duas não tenham tido muita sorte até agora, elas não perdem a esperança em encontrar um grande amor na areia da praia. Mas, o que o homem precisa fazer para conquistar os corações dessas mulheres?
Para começar, ele precisa ter “pegada”, traduzindo... precisa saber segurar, beijar, dançar e ter gestos e atitudes que demonstrem que estão afim de estar junto, mas nem tanto.
Os surfistas continuam em alta, mas fingir que pega onda só para impressionar as garotas, queima o filme de qualquer um. “Só o jeito de segurar a prancha já dá para perceber se é haule e quem só faz estilo não está com nada”, afirmam.    
São os detalhes que colocam um homem na categoria de “bolha”, a famosa “mala sem alça”. O mais grave de todos os pecados é confundir amizade com romance e grudar nas meninas que nem chicletes.
Mas, os meninos estão mais atentos do que as garotas podem imaginar. Nem todos estão procurando por um grande amor, a maioria só quer se divertir. Isso foi o que me contaram os amigos de Brasília, Marcel Volney.
“A praia tem todo o clima para a paquera, aqui a gente já faz o teste do biquíni e vê onde está se metendo. O papo é importante para firmar alguma coisa, mas se a garota for chata e gata, a gente agüenta, faz esse sacrifício”, explicou Marcel.
“A distância complica. A menina não pode achar que só vamos ficar com ela. Ela será mais uma porque não dá para ficar sozinho o ano todo, esperando o dia de vir à praia. Então, o jeito é cozinhar em banho-maria”,  justificou Volney.
Conclusão: A guerra dos sexos continua só que agora nas praias do Litoral Norte. 

PS: Eu sou prova viva de que amor de serra sobe montanha. Eu estou nessa caminhada há 15 anos e muito feliz! O amor está em todo lugar, incluindo as nossas lindas praias... 

Um comentário:

  1. O meu também subiu a serra, Dani, estamos. Aliás, estamos subindo e descendo até hoje, 16 anos depois, hehehe! Bjs!

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