terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Os mestres do mosaico


Às vezes é um desafio entender a cabeça de alguns políticos.
Eu nunca teria pensado em mudar o centro do império de Roma (Itália) para Istambul (Turquia).
Como se não bastasse toda a confusão que isso deve ter gerado entre os comuns, ainda mudar o nome da cidade, conhecida até então como Bizâncio para Constantinopla.
Constantinopla?
Sim, o nome foi em homenagem ao imperador Constantino, o desassossegado político que imaginou toda essa mudança.
A partir daí arte bizantina se desenvolveu durante anos com influência dos estilos grego e romano, com tendência oriental a alegoria e por um predomínio cada vez maior dos ritos cristãos.
Um exemplo é a Basílica de Santa Sofia, considerada a maior catedral do mundo até 1520, que levou apenas 5 anos para ser construída.


O objetivo da construção era fazer com que os fiéis se sentissem mais próximos de Deus. Para isso, no espaço imenso foi construído um domo central, com a imagem austera do benevolente Cristo Pantocrator, o Rei de Todos.
A imagem original assim como quase todos os mosaicos e afrescos da basílica desapareceram, mas algumas reproduções do Cristo ainda sobrevivem em outras igrejas, como na basílica ortodoxa de Monreale, na Sicília.


A idéia de beleza da arte bizantina adota um senso rígido de hierarquia. A imagem do Cristo, com o rosto cada vez mais maduro e barbudo, olhando diretamente para o fiel, aparece sempre no foco principal. Outros personagens eram colocados ao lado ou abaixo.
Um detalhe que adoro na arte bizantina é o uso dos mosaicos, que hoje faz parte da decoração de casas e móveis.




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