terça-feira, 10 de abril de 2012

Nova York - Eu provei a maçã congelada e adorei! (PARTE 1)

AMÉRICA DO NORTE - EUA
 
Nova York
 

Esse é o diário da viagem que fiz com a minha família em fevereiro (2012).
Chegamos na cidade de Nova York depois de uma conexão maluca (São Paulo/ Bogotá/ Miami/Nova York) e de lá seguimos de carro até a Flórida.

Comecei esse diário na estrada, por isso a história começa assim...

A estrada corria a nossa frente.
Tudo era imensidão. As árvores no acostamento e o céu de um azul claro incrível. Vez ou outra eu olhava a procura de uma nuvem. Como pode um dia tão frio ser assim radiante?
Os pensamentos se deixavam levar ao sabor do vento, ora indo para o norte e ora para o sul.
Se eu pudesse guardaria todos eles em uma caixinha para abrir quando chegasse a minha casa, na impossibilidade tentava repassá-los muitas e muitas vezes para não esquecer.
Um filme passa pela minha cabeça, mas além das imagens, posso sentir o som, o sabor e o aroma. Essa é minha vida ao vivo e a cores, penso.

A Chegada (06/02)
Eu lembro o frio que passei ao sair do aeroporto em Nova York e da primeira impressão da cidade. As suas luzes, os táxis, a ponte, os prédios imensos. Era como estar no centro de algo sem uma dimensão concreta.
Foram muitas horas até chegar aqui. Saímos de São Paulo às 4h00, escala em Bogotá, nova escala em Miami e finalmente Nova York.
Medo e cansaço se misturavam a expectativa de viver algo tão sonhado e aguardado.
Chegamos ao hotel, o quarto era grande, para nossa surpresa tinha mais armários do que poderíamos ocupar. Abri a janela e olhei o prédio da frente. Algumas luzes de abajur estavam acesas, mesmo aquela hora da noite. Quem seriam os estranhos que vivem ali?
Não sei bem o porquê, mas senti um pouco de solidão. Pensei nas meninas que vão à Nova York, deixam os pais, os amigos e a infância para trás pelo sonho de se tornaram modelos, nos músicos a procura de reconhecimento, que estariam em algum bar tocando bossa nova, alguns olhando apenas mesas vazias e outros, com mais sorte, conseguindo tirar algum coro. – “Ah! Se ela soubesse que quando ela passa...”.
Milhares de tantas pessoas perdidas na noite.
Fecho a janela. O quarto está quentinho, o meu marido, meus filhos e a minha mãe já estão dormindo. Como é bom ter todos ao meu lado..., hora de sonhar com os olhos fechados. (continuação...)

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