sábado, 13 de abril de 2013

As 20 razões do meu amor por São Sebastião


A cidade onde nasci, São Sebastião - LN/ SP, está passando por um período de tormenta.
A serra desmoronou, o mar chegou ao sertão, pessoas ficaram sem chão.
O mau humor da natureza parece refletir boa parte do pensamento da minha gente. Briga-se por razões políticas e por interesses financeiros. Briga-se até para ocupar o tempo.
Mesmo as coisas boas são questionadas, como se escondessem um segredo ofensivo.
As pessoas estão desconfiadas. A natureza irritada.
Por isso, pensei em fazer uma corrente do bem, uma onda de amor que fizesse as pessoas refletir porque amam São Sebastião.
Eu acredito que atraímos energias positivas e negativas, de acordo com a forma como pensamos.
Por isso, convido você a pensar porque gosta de viver aqui. Isso não significa ignorar o que está errado, apenas priorizar, nesse momento, falar sobre o que dá certo.
E aqui tem muita coisa bacana.
Eu fiz uma lista das 20 razões que me fazem dizer: EU AMO SÃO SEBASTIÃO.

1 – A sensação de pertencer a um lugar sempre que cruzo a ponte que faz divisa com Caraguá. Não sinto isso em lugar nenhum.
2 – Andar na praia do bairro São Francisco e me divertir com os nomes dados as canoas de pesca.

3 – Mostrar para os meus filhos o bairro da minha infância, Pontal da Cruz, e perceber que a escola cresceu, algumas coisas estão diferentes, mas a vizinhança ainda se lembra de mim.
4 – A praia do bairro onde cresci foi cenário de uma lenda de amor. E tudo ainda está lá, a pedra, a cruz e o abricó. Um amor que atravessa do tempo, isso é muito romântico.

5 – As árvores da praia do Arrastão. Sempre que olho para elas sinto saudades, principalmente do último dia do ensino médio, quando dei adeus pela primeira vez à cidade e fui morar em São Paulo.
6 – A Rua da Praia. Eu lembro quando brincava de andar pelas pedras da costeira com a minha melhor amiga à procura de siri. Era divertido, mas hoje imagino porque não nos machucávamos. Anjo da guarda protege os adolescentes.

7 – Adoro olhar os casarios coloniais e imaginar as pessoas que viveram ali. O que faziam para se divertir e quando estavam bravas para onde iam?
8 – As ruas do bairro São Francisco, passar em frente à escola Chapeuzinho Vermelho. Adoro espiar o parquinho, onde brinquei tantas vezes. Sempre fico com vontade de pedir para entrar, mas não faço isso. 

9 – Passar de carro pela praia deserta é um prazer, que se intensifica com o pôr- do- sol. É a nossa marginal pinheiro, com a invejada vista de Ilhabela.
10 - A Praia do Guaecá. Quem não gosta, é ruim da cabeça e doente do pé.

11 – O sorvete de groselha da Rocha. Não tem igual em nenhum lugar do mundo.
12 – Final de tarde de domingo na Livraria Satélite, olhando revistas, um gole de café e bolo de laranja.

13 – Já perdi as contas da quantidade de fotos que fiz do Convento do Bairro São Francisco. Eu adoro esse prédio, com as marcas do tempo.
14 – Outro lugar que me sinto bem é no armarinho da Casa Esperança, cercada por fitas, tecidos, sinto voltar no tempo.

15 – Um lugar inesquecível? Praia de Barra do Una, o encontro do rio com o mar.
16 – A vista que eu queria ter da janela do meu quarto? A Ilha de Alcatrazes.

17 – Estava esquecendo a cachoeira de Toque Toque, apesar dos pesares está lá desde que eu me lembro por gente.
18 – Olhar a florada do guapuruvu, quando a serra ganha uma coloração diferente.

19 – Passar de carro em frente à praia da Enseada e ver a galera andando de kitesurfe. É muito lindo!
20 – Uma fuga perfeita? Um final de tarde em Cambury provando os doces do Cantinneta.

Provavelmente, eu esqueci de acrescentar muita coisa.
Espero que essa lista sirva de inspiração para que você reflita sobre a sua história com a cidade.
Boa viagem no tempo :)

 

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