sábado, 30 de junho de 2018

Oslo: a capital da Noruega respira o ar da juventude


Sol, céu limpo e sem nenhuma nuvem, muito frio. É só mais um dia de primavera em Oslo, capital da Noruega. Muitos jovens caminham pela rua principal, Karl Johans Gate e nós estamos entre eles. A atmosfera não podia ser melhor.
A Karl Johans Gate, com 1 km de extensão, é um conjunto de várias ruas antigas que costumavam ser vias separadas e por isso, possui o traçado um pouco irregular.


Nela existem várias opções de restaurantes e cafés, além das principais atrações turísticas da capital, como: o Teatro Nacional, o Parlamento e a Catedral de Oslo. 

As pessoas tomam café e aproveitam para se aquecer no solzinho da tarde. 

Sede do parlamento norueguês

Catedral de Oslo
Seguindo direto por essa via chegamos ao Palácio Real da Noruega, inaugurado em 1849, pelo rei Oscar I. 


O palácio é o local de trabalho diário da monarquia e onde o Rei e a Rainha da Noruega residem, hospedam os chefes de Estado, trabalham e realizam jantares oficiais. 


Para falar a verdade, pelo menos olhando do lado de fora, a arquitetura do castelo não é lá grande coisa, parece mais com uma casa bem grande.
Quanto mais nos aproximamos do mar mais sentimos a energia vibrante da cidade.


Oslo é uma cidade muito moderna e vibrante, com tarde animadas, ruas e cafés repletos de jovens e turistas.


É claro que ainda existem os prédios antigos, como a Fortaleza Akershus, um castelo medieval construído em 1299, durante o reinado de Håkon V, com o objetivo de proteger Oslo. 


Também existem prédios de arquitetura um pouco duvidosa, como o que abriga a Prefeitura, construído em tijolos vermelhos, onde acontece a cerimônia do Prêmio Nobel da Paz. 


Eu estava ansiosa para conhecer esse país, principalmente por causa de uma história de um livro chamado “Telma: A princesa da Noruega”, que a minha mãe me contou diversas vezes.
Na minha imaginação, a Noruega era um país muito antigo e tradicional. Descobri que é muito mais do que isso.

Escultura em frente ao prédio da Prefeitura
A maioria dos edifícios é moderno, muito vidro e aço. Além dos prédios, também chamou a minha atenção a quantidade de barcos e lanchas no canal. 


Fiquei imaginando o morador de Oslo chegando em casa e, ao invés do carro, estacionando um barco na garagem, isso deve ser muito normal por lá. 


Mas, com esse mar gelado... sei não.  


Eu viajei pra lá na primavera e estava um frio danado. Nem consigo imaginar o que é visitar a cidade no inverno, sinceramente, eu não me arriscaria a fazer isso. 


Um dos bairros mais famoso em Oslo é o Aker Brygge. No passado, na área ficava um importante estaleiro, mas a área foi reorganizada e passou a ser um dos locais mais procurados locais da cidade.


É possível ir até lá caminhando, fica super perto da rua principal, Karl Johans Gate.

Festinha no barco ancorado em Aker Brygge. 
Neste bairro, tem uma espécie de deck onde as pessoas aguardam o pôr- do- sol. É realmente incrível, vale a pena ir até lá no final da tarde. Leve uma garrafa de vinho, o momento solicita. kkk


O Aker Brygge tem uma variedade de opções gastronômicas, de compras e entretenimento. Mas, o preço é assustador. Aliás, Oslo é, mesmo, uma cidade cara.


Reforcei a palavra “mesmo” porque eu já tinha ouvido falar sobre isso, mas sempre fica aquela dúvida, será e tal. Mas, sim. É caro mesmo.
A sorte é que existem os cafés e as lanchonetes americanas, como Starbucks, McDonald's, Burger King...


Aí você pode pensar: - Daniela, mas eu vou até a Noruega para comer lanche americano que eu encontro em todo lugar?
Eu respondo: - Depois que você ver os preços dos restaurantes e lanchonetes em Oslo vai achar as franquias americanas uma mãe.


Claro, que eu não poderia me confomar só com esses lanches e a minha sorte mudou quando conhecemos um brasileiro, de Natal, que mora há dois anos em Oslo e trabalha no Bar Magic Ice.

Escultura em gelo do famoso quadro “O Grito”, do pintor norueguês Edvard Munch.
 Aliás, esse bar é muito legal. Tudo é feito com gelo, do copo à decoração. Para entrar é preciso usar roupa e luvas especiais.
Mas, voltando ao brasileiro, ele nos deu várias dicas e uma delas foi o restaurante típico norueguês, Dourehallen, que serve pratos exóticos a preços bem simpáticos e onde provei a carne de rena.


Sinceramente, valeu a experiência, mas eu não repetiria uma segunda vez.
Chegamos ao fim do primeiro dia em Oslo. Voltamos para o Hotel Quality Hotel 33 (anote esse nome – ótimo custo/ benefício, café mega reforçado).


A Estação Central de metrô é um atrativo turístico.

Escultura gigante de tigre  fica em frente à estação de metrô. Dizem que é o habitante mais fotografado de Oslo. 
Nós começamos o 2º dia visitando o Museu construído para abrigar as descobertas da Era Viking, como os navios Oseberg, Gokstad e o Tune.


É um museu pequeno. O Barco de Oseberg fica localizado bem na entrada, gigante e todo entalhado com desenhos de monstros, dragões e uma cabeça de cobra. É o mais bonito, na minha opinião.
Dizem que o barco era usado também para cerimônias como casamentos, devido a sua beleza e pequenos detalhes.


O Barco de Gokstad também está bem conservado. Ele foi encontrado quando 2 filhos de fazendeiros decidiram escavar o chão para ver se encontravam algo.


O Barco de Tune é o menos conservado. Ele foi o primeiro a ser descoberto, em 1867,  foi bem danificado durante a sua escavação.


O museu, além dos barcos, exibe vários móveis, utensílios e artesanatos da era Viking. Tem também um filme que mostra como era o dia a dia do povo.


Neste dia, eu também visitei o Museu de História Cultural.


É um museu a céu aberto, fundado em 1894, com mais de 150 edifícios, reassentados de cidades e distritos rurais da Noruega.


Entre os edifícios mais significativos do museu estão a Igreja do Gol Stave, do século XIII.


Há também a fazenda Rauland, do século XIV, onde as crianças podem se divertir com os animais e brincar em tratores, enquanto os pais descansam um pouco as pernas.


Pertinho está o edifício do condado de 1865, que mostram interiores típicos de vários períodos dos séculos XIX e XX.


Um dos pontos altos do passeio foi conhecer a padaria, onde ainda é feito o pão tradicional norueguês, mas para provar é preciso pagar e só aceita dinheiro, a coroa norueguesa. Fiquei atento.


Dali nós fomos de carro conhecer uma das rampas de ski mais famosa do mundo, a Holmenkollen. Incrível.


Neste lugar, caminhamos e brincamos no gelo. Foi uma dos momentos mais incríveis e divertidos da viagem.


Amei, amei e amei!


Neste dia, o almoço foi um piquenique bem na frente desta linda igrejinha, com vista privilegiada da pista.


No final da tarde, seguimos para o prédio da Ópera de Oslo. Uau! É um dos lugares mais incríveis na cidade. Se não, o mais.


Inaugurada em 2007, a estrutura contém 1.100 salas. As superfícies exteriores inclinadas em direção mar são cobertas com mármore de Carrara e granito branco.


É o maior edifício cultural construído na Noruega desde 1300. Tem uma vista privilegiada da cidade. 


Parece que o edifício mergulha no mar. Bonito, né?


Desde que eu voltei de viagem, sempre que eu penso em uma cidade jovem e moderna lembro deste lugar. Oslo me surpreendeu. 

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