quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Real Gabinete: Uma das bibliotecas mais bonitas do mundo


Imagine ir à mesma biblioteca que um dia já foi frequentada pelos escritores Machado de Assis, Olavo Bilac e João do Rio.
A boa notícia é que você não precisa apenas imaginar porque esse lugar existe e está do mesmo jeitinho que era no passado.
O nome desse lugar é Real Gabinete Português de Leitura e está localizado na rua Luís de Camões, número 30, no centro do Rio de Janeiro. 

Eu e minha amiga Fernanda 
A ideia da construção partiu de um grupo refugiados políticos. O Imperador D. Pedro II lançou a pedra fundamental do edifício, em 10 de junho de 1880.
Mas, foi sua filha, Princesa Isabel, que junto com seu marido, o Conde d'Eu, inauguraram-no em 10 de setembro de 1887. 


A fachada do prédio foi inspirada Mosteiro dos Jerônimos de Lisboa. 


O espaço da biblioteca não é muito grande, mas é repleto de livros, que vão do teto até o chão, criando um ambiente bem intimista e aconchegante. 


Olhando de longe parece até um papel de parede, mas são livros de verdade. 


No teto tem um belo candelabro e uma claraboia em estrutura de ferro, o primeiro exemplar desse tipo de arquitetura no Brasil.
Ali também pode ser visto um bonito monumento de prata, marfim e mármore (o Altar da Pátria), de 1,7 metros de altura, que celebra a época dos descobrimentos. 




Aberta ao público desde 1900, a biblioteca do Real Gabinete possui a maior coleção de obras portuguesas fora de Portugal. 


Entre os cerca de 350 000 volumes, nacionais e estrangeiros, encontram-se obras raras como um exemplar da edição "princeps" de Os Lusíadas, de Camões (1572).
Por causa do escritor Machado de Assis, a história da Academia Brasileira de Letras está ligada à do Real Gabinete.
Sob a presidência dele, ali foram realizadas as cinco primeiras sessões solenes da Academia. 


O prédio histórico já foi utilizado como locação para filmes e novelas, como Primo Basílio (1988), de Daniel Filho; Os Maias (2001), de Luiz Fernando Carvalho; O Xangô de Baker Street (2001), de Miguel Faria Jr e Mad Maria (2005), de Ricardo Waddington.

Ficou curiosa para conhecer?

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