quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Manaus em dois dias: Lugares lindos e gastronomia surpreendente


Aconteceu em novembro, após o passeio de navio que me levou a Floresta Amazônica (LEIA AQUI), eu e o meu marido decidimos permanecer por dois dias, em Manaus, capital do Amazonas.

O nosso objetivo era conhecer a cultura e a gastronomia local, o famoso tacacá, o tucupi e os pratos feitos com peixes do Rio Amazonas, como a moqueca de pirarucu e a costela de tambaqui.

O nosso tour começou pelo centro histórico, contratamos uma guia super atenciosa, Maria do Socorro, que nos levou para passear pela cidade com o seu carro, por R$ 200,00. 


A primeira parada foi no marco zero da cidade, localizado em frente ao Alô Café, na Rua Bernardo Ramos.


Em seguida, ela nos levou para conhecer a Praça Dom Pedro II que, no final do século XIX, era a principal praça da cidade.


Neste local, durante obras de reforma, foram encontradas urnas funerárias de povos indígenas, do período de 100 a 800 anos depois de cristo.Os locais onde elas foram encontradas estão demarcados no piso da praça.  


Um nome que você vai ouvir muito quando estiver em Manaus é do ex- governador Eduardo Ribeiro. Foi durante o seu governo que as obras do Teatro Amazonas, que tinham sido paralisadas em 1885, foram reiniciadas.



O teatro é rosa e a cúpula se destaca no centro de Manaus, coberta por 36 mil peças de telhas esmaltadas e vitrificadas, tem o desenho da bandeira do Brasil. No Salão Nobre, onde aconteciam os grandes eventos sociais da época, destaca-se a pintura do teto feita por Domenico de Angelis.



O interior do teatro é ainda mais lindo. Para visitar o local, é preciso agendar o passeio no site do Portal da Cultura: https://cultura.am.gov.br



Neste dia, nós almoçamos no Restaurante Caxiri Comida Amazônica, um dos mais tradicionais da cidade. Ele fica num casarão histórico, com janelões que dão vista para o Teatro.



A chef Débora Shornik, paulista, é uma pesquisadora da riqueza gastronômica nacional, principalmente as PANCS (plantas comestíveis não convencionais).



Ela utiliza ingredientes típicos da região de uma forma inovadora, é a mistura do tradicional e o contemporâneo. Tudo de bom! Nossa próxima parada foi para conhecer o Palácio Rio Negro que, até 1995, abrigou a sede do Governo de Manaus.



O casarão foi construído no início do século 20 para ser a residência do barão da borracha, o alemão Karl Scholz.

Nós terminamos o passeio no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, localizado às margens do rio Negro, no centro da cidade de Manaus, aonde comprei artesanatos (cestarias, lindas!) e produtos de beleza feitos com produtos encontrados na floresta. 

No 2º dia em Manaus, nós acordamos cedo e fomos conhecer o MUSA (Museu da Amazônia), considerado o maior fragmento de floresta preservada dentro de área urbana do Brasil.

Mal acabamos de chegar, tivemos que interromper o passeio porque estava ocorrendo um assalto no Museu, com reféns. Nós demos sorte, mas muitas pessoas – inclusive, crianças – ficaram presas numa sala com o assaltante por cerca de uma hora.


O calor era imenso, depois do susto, seguimos para um Bar flutuante no rio Tarumã, um dos braços do Rio Negro.

Escolhemos o bar Abaré, super animado e ficamos até o pôr do sol.  



Há nossa frente, à floresta banhada pelo Rio Negro e céu incrivelmente rosado. Para completar, no final de tarde, começou um show com DJ e música eletrônica muito bacana. 



Caso deseje conhecer um bar flutuante, é importante pensar em como vai retornar ao hotel no final do passeio. O local onde ficam essas estruturas é distante da cidade e o sinal de internet é muito ruim.

Antes de nos despedirmos de Manaus, nós fomos jantar no Restaurante Banzeiro, eleito cinco vezes o melhor restaurante de Manaus, pela Veja. Não nos arrependemos! 












 

 




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