sábado, 2 de junho de 2018

Copenhague: a cidade mais feliz do mundo

Caneca de café, design dinamarquês: coração muda de cor conforme a temperatura.
Agora é a minha preferida. 
A cidade de Copenhague, capital da Dinamarca, parece ter saído de um conto de fadas. Eu fiquei apenas 02 dias na cidade, pouco tempo para conhecer todos os pontos turísticos, mesmo assim, deu para ter uma ideia do quanto essa cidade é bonita e organizada. No entanto, o que me deixou realmente encantada foi o estilo de vida dinamarquês.
Uma frase que eu li em vários lugares da cidade define bem esse estilo de vida:

"Happiness is not a destination. It is a way of life"
 ("Felicidade não é um destino. É um modo de vida") 
A cidade onde viveu o escritor Hans Christian Handersen, criador de personagens como a Pequena Sereia, O Patinho Feio, Soldadinho de Chumbo, Roupa Nova do Rei, entre outros, transmite uma energia calma e de bem estar.

Escultura da Pequena Sereia, personagem criado pelo escritor dinamarquês, Hans Christian Handersen, é um dos lugares mais visitados em Copenhague
Antes de conhecer Copenhague, eu tinha lido que o povo era meio fechado, do tipo que prefere ouvir mais que falar, mas quando cheguei lá não foi essa a minha impressão.
Por meio do site Aibnb, nós ficamos hospedados no apartamento de um casal dinamarquês muito simpático, o Mark e a Liana.

Na cozinha do apartamento do Mark e da Liana

"É hora de beber champanhe e dançar na mesa". Quadro da casa do Mark e da Liana
Todas as vezes que nos encontrávamos, eles estavam com um sorrisão no rosto, perguntavam sobre o nosso dia, davam dicas de passeios e acendiam velas para tornar o ambiente da casa deles mais acolhedor para nós.

No dia da nossa despedida de Copenhague, o Mark e a Liana prepararam marmitas
 cheias de chocolate dinamarquês. Como não se encantar por eles? 
Aliás, acender velas é um costume muito dinamarquês e faz parte de um estilo de vida que eles chamam de hygge (pronuncia-se "hu-ga"), que pode ser traduzido por aconchego.
Esse assunto merece um post só para ele porque, segundo os entendidos, explica o motivo do dinamarquês ser considerado o povo mais feliz do mundo.

Porta velas que eu comprei durante a viagem a Copenhague agora ilumina as minhas tardes de leitura
Além do Mark e da Liana, na Dinamarca também encontramos com a Tita, uma paulistana que se casou com um dinamarquês, o Emil.
Nós fomos convidados a jantar na casa deles, depois de um dia inteiro de caminhada, e adivinha quem preparou o jantar? O Emil.
Ele preparou uma massa deliciosa e, claro, acendeu velas para tornar o momento mais especial. Na Dinamarca, a palavra machismo parece não fazer o menor sentido. É um dos países com maior igualdade de gênero.


A arquitetura e o design também são muito fortes no país. Móveis, moda e até brinquedos ganham um toque especial. Os preços, porém, não são nada especiais para nós brasileiros, mesmo assim deu para comprar alguns guardanapos e porta velas.
Aliás, viver na Dinamarca significa pagar até 40% do salário – quem ganha mais paga mais – ao governo. Mas, por incrível que isso possa parecer para nós, eles não reclamam disso. Todos com quem conversamos, concordaram que é um preço justo a pagar pela qualidade de vida no país.

Guardanapos com estampas incríveis. 

Talheres de madeira que eu encontrei em um restaurante do aeroporto
Os índices de educação, saúde e renda dos dinamarqueses é alto. Um exemplo, quando o estudante entra na faculdade (gratuita), ele passa a receber uma ajuda de custo para pagar moradia, alimentação e outros, no valor equivalente a R$ 3 mil.

Soldadinho de chumbo de madeira
Dizem os entendidos que a confiança que os dinamarqueses têm nas instituições do seu país – especialmente políticos e polícia, também os tornam um povo mais feliz.

Até o lápis tem um designer diferente. 
No próximo post, eu vou dar algumas dicas para quem tem apenas 02 dias para conhecer Copenhague e falar um pouco sobre os costumes e os locais que eu visitei na cidade.

Velkommen til København!

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