EUROPA (2012)
França - Paris
Eu nunca andei tanto na minha vida como neste dia. Não aconselho a fazer isso, a menos que esteja em ótima forma física.
O roteiro começou pelo Boulevard St. Michel em direção a NotreDame, com direito a muitas e especiais paradas.
A capela é dedicada a Santa Úrsula e após a Revolução Francesa (1789- 1799) perdeu sua função original e, atualmente, é utilizada para recepções e exposições
É maravilhoso, um lugar para suspirar sonhos. Não é exagero. Bom lugar para relaxar, fazer um piquenique, ler jornal. É bom de qualquer jeito.
Andamos alguns metros e estávamos de frente para a Igreja de St. Sulpice.
Dizem que quando foi iniciada essa construção, em 1643, a Rainha Anne da Áustria colocou a primeira pedra. A igreja estava meio esquecida, mas voltou a ficar popular após a publicação do livro “Código da Vinci”.
Nesse caminho, chegamos ao Museu de Cluny (8,00 EU), fundado em 1843, instalado em dois
edifícios históricos: as Termas Galo-Romanas (séculos I-III d.C.) e a ala
residencial dos monges de Cluny (século XV), chamada de Hôtel de Cluny.
O museu reúne um precioso testemunho da idade média através
de tapeçarias, entre elas se destaca a Dama e o Unicórnio, tecidos bordados,
vitrais, esculturas, objetos da vida cotidiana e muito mais.
Aproveite para curtir a sensação de estar no quilômetro zero
de Paris, ponto do qual são calculadas as distâncias da capital e para admirar
os e portais da fachada da igreja: um dedicado a Virgem Maria (à esquerda), O
Juízo Final (ao centro) e à Santa Ana, mãe de Maria (à direita).
No interior, conforme você caminha é como se estivesse se
transportando para outra época. O ponto alto é sem dúvida o conjunto de vitrais
que forma as rosáceas, de 12 metros de diâmetro em cada parede lateral.
Enquanto eu caminhava por ali, lembrava as cenas do filme o
Corcunda de NotreDame, adaptado do livro de Vitor Hugo.
Nesse cenário é fácil se deixar levar!
Ainda na Île, onde os reis da França estabeleceram seu
primeiro palácio real, hoje se ergue o Palácio da Justiçae a Santa Capela (8,50 EU), considerada uma
jóia da arte gótica, magnífica igreja de vitrais.
Ela foi construída no século XIII por Luís IX (São Luís)
para receber as relíquias de Cristo, entre elas a coroa de espinhos de Cristo,
obtidas do imperador latino de Constantinopla, Balduíno II, pela exorbitante
soma de 135.000 libras.
Para ter uma ideia de
relatividade, a construção de toda a capela custou 45.000 libras. Atualmente, a
Coroa de Espinhos está nos Tesouros da Catedral de NotreDame de Paris.
Da Paris medieval seguimos para a Paris contemporânea, onde está o Centro Georges Pompidou, um complexo fundado em 1977, que abriga museu, biblioteca, teatros, entre outros equipamentos culturais.
O Centro Pompidou está localizado noMarais, bairro que faz parte do patrimônio histórico da Unesco,
chama a atenção pela arquitetura high-tech. É um dos lugares mais visitados de
Paris.
Bem em frente diversos artistas apresentavam o seus
trabalhos, era um festival para os olhos.
Dali eu segui em direção a Rua St. Antoine, onde antigamente
se concentrava um grande número de artesãos e a Bastilha, uma fortaleza
medieval utilizada como prisão.
No dia 14 de julho, a Queda da Bastilha, foi um evento
central da Revolução Francesa. Até hoje nessa data é feriado nacional.
Do prédio da Bastilha
não resta nada. No lugar existe a Colonne de Juillet, uma coluna em bronze com
mais de 50 metros de altura, e com uma estátua no topo representando o 'Génio
da Liberdade', como homenagem aos mortos dos confrontos de 1830. Existe também uma
ópera com uma estética moderna duvidosa.
Confesso que fiquei um pouco decepcionada, não esperava
encontrar o prédio ok, mas o que vi foi meio que nada.
Tudo bem, refeita. Tomamos um café um dos muitos lugares
simpáticos que existem por ali. Pegamos o metrô em direção a Avenida ChampsElyseèe.
Final de tarde, nós andamos pela avenida de mãos dadas e
rindo à toa. Sem dúvida, um grande momento, que foi coroado com a visão
magnífica do Arco do Triunfo (9,50 EU).
Eu pesquisei e descobri que os macaronsvem sendo preparados
desde o ano 791 em monastérios e diz a lenda que eram feitos no formato dos
umbigos dos monges. Pode ser estranho, mas que é bom isto é.
Se você chegou até aqui, sem fazer uma pausa, deve estar
cansada. Imagine eu, andando por todos esses lugares, totalmente fora de forma.
Eu estava só a carcaça.
Mesmo assim, em um esforço supremo, subi os degraus do Arco do Triunfo. Foi uma grande emoção ver a torre Eiffel toda iluminada, o ponto alto do dia. Alto mesmo, rsrs!
Depois desci até o túmulo do soldado desconhecido, que
simboliza todos os mortos pela pátria durante a 1ª Guerra Mundial. O monumento
é testemunha das grandes manifestações nacionais, como o regresso das cinzas de
Napoleão I, em 1840, e o desfile da libertação de Paris dos nazistas, em 1944.
A Praça da Concórdia é muito
grande, por causa do cansaço, naquela hora me pareceu enormeeeee.
A entrada é bonita tem algumas esculturas, duas fontes maravilhosas que celebram as águas e um obelisco, presente do Rei Egípcio Méhémet Ali ao Rei Luís Felipe I e foi colocado na praça em 1836.
Nem sombra da guilhotina ou de qualquer traço de terror.
Tudo em paz.
Só os meus pés queimavam como o inferno!
É amiga...vc tem rodinhas nos pés!!!kkk
ResponderExcluirTd turista é assim...no primeiro dia: a EUFORIA. No segundo: os PÉS GRITANDO páraaaaaaaaaaaaaaaa!!!kkk
Bjs amiga