Você não leu errado, o nome é TPN mesmo, significa Tensão
Pré- Natal.
Os sintomas são parecidos com os da TPM, mas as causa é
diferente.
Eu percebi que sofro com os dois males: TPM e TPN. É
possível que você esteja pensando:
- Ah... coitado do
marido dessa moça!
Pois é, a vida para alguns não é fácil mesmo. Mas, na minha
defesa posso dizer que tenho procurado me controlar.
Como já contei em uma crônica anterior, eu já aprendi a
identificar quando o monstro da TPM começa a mostrar as garras, criei uma
espécie de técnica de sobrevivência, um mantra, você lembra?
- “Paciência, muita paciência”. “ Ignore! Ignore! Ignore!”.
“Durma e Esqueça. Durma e Esqueça”.
Mas, a TPN é coisa nova e ainda estou tentando me ajustar. Será que somente eu fico nervosa na época do Natal?
É como se eu tivesse que terminar tudo que deixei pela metade durante todo o ano.
Se eu não pintei as paredes da casa, dou um jeito de fazer isso agora. Por quê? Será que não poderia esperar mais 10 dias?
Também fico mais impaciente e irritada, principalmente ao pensar nas compras de Natal.
Porque deixar para comprar presentes para as pessoas que amamos nessa época quando os preços estão pela hora da morte e nos faz sentir mais pobre do que nunca?
Qual a diferença de comprar os presentes nos meses de janeiro, fevereiro, março...
Outro assunto que me estressa nessa época é a ceia de Natal. Eu não entendo porque uma pessoa que não come peru o ano todo deve escolher essa data para fazer isso.
Natal na praia não combina mais com um belo peixe assado?
Peru é uma comida pesada, ainda mais para comer a meia noite.
Apesar desses pensamentos rebeldes, eu confesso que na prática sigo a tradição. Mesmo irritada, querendo fugir para uma ilha deserta, eu arrumo a casa, compro presentes e asso peru. Porque eu faço isso?
Ora, a última coisa que eu quero é dar a impressão que não me importo com as pessoas que eu amo. E por acaso, presentes e comida são provas de amor? No Natal parece que são.
Ou você consegue esquecer a propaganda da TV em que o menininho espera desolado o presente de Natal que não chega? Ou uma família celebrando ao redor de um imenso peru.
Sim, nessa época somos esmagados pela propaganda e isso funciona, eu sou prova disso. Mesmo consciente do absurdo, tremo em pensar que meu filho possa se sentir tão desolado quanto o garotinho da da TV.
Entendeu de onde vem a TPN? É da sensação de ser obrigada a seguir alguns rituais para provar o meu afeto, mesmo sabendo que não tem qualquer sentido. Aff.
Mas, o interessante é que a TPN termina sempre no Dia do Natal, é quando tudo parece fazer sentido. Algumas vezes eu fico triste comigo por ter feito tanto drama. Quando supero a culpa, começo a curtir.
Eu cheguei à conclusão de que o Natal é realmente mágico. Não é o ritual em si, mas a razão de existir essa data, contada pelos cristãos há muitos séculos.
Nessa noite, as pessoas que se amam querem estar juntas e fazem coisas malucas para conseguir isso.
Além disso, elas não sentem medo de confessarem os seus sentimentos. Todos se abraçam, beijam, trocam presentes e comem sem culpa.
É quando a palavra de Cristo ganha vida em nossos corações. "Ame o seu próximo como a si mesmo".
É uma overdose de amor, que desnorteia até o ser mais racional.
No dia seguinte, tudo volta ao normal. O barato passa.
Bem, é claro, se o peru não estiver gritando no seu estômago e o cartão de crédito não estiver bloqueado. Ficar doidona de amor tem um preço!
Apesar desses pensamentos rebeldes, eu confesso que na prática sigo a tradição. Mesmo irritada, querendo fugir para uma ilha deserta, eu arrumo a casa, compro presentes e asso peru. Porque eu faço isso?
Ora, a última coisa que eu quero é dar a impressão que não me importo com as pessoas que eu amo. E por acaso, presentes e comida são provas de amor? No Natal parece que são.
Ou você consegue esquecer a propaganda da TV em que o menininho espera desolado o presente de Natal que não chega? Ou uma família celebrando ao redor de um imenso peru.
Sim, nessa época somos esmagados pela propaganda e isso funciona, eu sou prova disso. Mesmo consciente do absurdo, tremo em pensar que meu filho possa se sentir tão desolado quanto o garotinho da da TV.
Entendeu de onde vem a TPN? É da sensação de ser obrigada a seguir alguns rituais para provar o meu afeto, mesmo sabendo que não tem qualquer sentido. Aff.
Mas, o interessante é que a TPN termina sempre no Dia do Natal, é quando tudo parece fazer sentido. Algumas vezes eu fico triste comigo por ter feito tanto drama. Quando supero a culpa, começo a curtir.
Eu cheguei à conclusão de que o Natal é realmente mágico. Não é o ritual em si, mas a razão de existir essa data, contada pelos cristãos há muitos séculos.
Nessa noite, as pessoas que se amam querem estar juntas e fazem coisas malucas para conseguir isso.
Além disso, elas não sentem medo de confessarem os seus sentimentos. Todos se abraçam, beijam, trocam presentes e comem sem culpa.
É quando a palavra de Cristo ganha vida em nossos corações. "Ame o seu próximo como a si mesmo".
É uma overdose de amor, que desnorteia até o ser mais racional.
No dia seguinte, tudo volta ao normal. O barato passa.
Bem, é claro, se o peru não estiver gritando no seu estômago e o cartão de crédito não estiver bloqueado. Ficar doidona de amor tem um preço!
Eu também ficava assim nas vésperas de Natal... agora relaxo e curto os preparativos, armo a árvore de Natal, enfeito, coloco luzinhas para enfeitar a casa e penso na ceia como um momento especial em que reunirei todos os que amo. Não fico mais cobrando ninguém, quem chegar será bem vindo. Nada de muita comilança, alguns pratos calóricos e muitos outros mais adequados a nossa atual condição de saúde. O importante é não esquecer do Aniversariante e ir comemorar primeiro com ELE, na Missa de Natal.
ResponderExcluirDani essa crônica ficou demais querida, adorei, acho que vc sente o mesmo que todos, e vc conseguiu definir exatamente a magia dessa época, por isso vc é demais...
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