A história começa no dia do casamento dos pais dele. Uma cerimônia rica em significados.
A partir daí, o autor narra sobre a vida da família no vilarejo, onde parece faltar tudo, menos o amor da família.
O que chama a atenção nesta parte da história é a demonstração de afeto entre os pais e os filhos, que não é demonstrado por palavras, mas com gestos de generosidade.
Li também recorda as tradições e as superstições chinesas, contando detalhes das comemorações do Ano Novo e da cerimônia de enterro da sua avó, contextualizando com a situação política do país.

No último momento, a sua professora toca no ombro do oficial e aponta para Li. "Que tal aquele?", ela pergunta. Esse momento muda a vida dele.
Li Cunxin não entende nada de dança e muito menos de passos de ballet, mas sabe que pode ser a única chance de dar uma vida melhor a sua família, por isso, supera a dor física e o medo de ficar longe de casa.
Com o tempo, ele se apaixona pela dança e, com muita, muita dedicação se torna o melhor bailarino da companhia.
Com a morte de Mao, a China se torna mais aberta para a cultura ocidental e ele recebe um convite para se apresentar nos EUA.
Quando ele chega aos EUA fica espantado ao ver os carros e casas luxuosas, principalmente, a fartura de comida e até Caixa Eletrônico!, rsrs.
Ele recebe um novo convite para retornar à América e a essa altura, apesar de confuso, já percebe o quanto tem sido manipulado pelo governo comunista.

O estrelato não diminuiu a saudade de sua família e dos amigos que deixou na China.
Não vou contar o final da história (ahhhh...).
É um livro inspirador que fala sobre coragem, família e o anseio de um jovem por liberdade. Super recomendo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário