sábado, 31 de agosto de 2019

Vale Sagrado dos Incas: de Cusco a Ollantaytambo



Após dois dias em Cusco iniciamos a nossa viagem rumo à Machupicchu passando pelo Vale Sagrado dos Incas.
Nesta hora, você pode sentir a tentação de apressar os passos para chegar mais rápido ao destino final, NÃO FAÇA ISSO.




Quer saber a minha opinião? A cidade de Águas Calientes – porta de entrada para as montanhas sagradas – não tem nada de especial, além de tudo ser muito mais caro.
De qualquer forma, você terá que passar pelo menos uma noite em Águas Calientes, mas não tenha pressa porque não será a melhor parte deste passeio, ok?

Ouvindo as histórias sobre a Fortaleza de Sacsayhuaman

Em Chinchero, aprendendo sobre a técnica de tingimento natural dos tecidos peruanos
Nós contratamos um táxi para atravessar o Vale Sagrado até à cidade de Ollataytambo, onde passamos uma noite.
No trajeto, nós paramos para conhecer a fortaleza de Sacsayhuaman, o trabalho das tecelãs de Chinchero, os terraços circulares de Moray e as salinas de Maras.

Terraço circular de Moray

Salinas de Maras no meio do Vale Sagrado
Em Cusco existe uma infinidade de agências de turismo, onde você poderá se informar sobre os preços e planejar a viagem ao Vale Sagrado. 
Como já disse antes, os nomes das cidades são complicados, mas chegar até elas é bem mais simples do que você imagina. É tudo pensado para facilitar a vida do turista.


 O passeio pelo Vale Sagrado é cercado por paisagens maravilhosas, rios e montanhas altíssimas.


É impossível não imaginar os incas ali no passado e pensar em como esse povo devia ser forte para suportar a caminhada e o frio. 


Se aquelas montanhas falassem, fiquei imaginando quantas histórias elas teriam para me contar.
Ao longo do caminho, nós atravessamos alguns vilarejo e eu reparei que em cima das casas os moradores costumam colocar uma espécie de talismã para atrair prosperidade. 


É tudo muito simples e singelo, ainda bem. Acho que ficaria decepcionada se não fosse assim.
Em alguns trechos a estrada é perigosa, um deles é na chegada às salinas de Maras, mas nada que um experiente motorista não dê conta. 


Ah! Como não é só de paisagem de vivemos, também paramos em uma barraquinha para experimentar a ancestral cerveja dos incas, a famosa chicha.
Olha, se o nosso motorista não tivesse bebido (aff, eu escrevi isso?), eu não teria me arriscado. 
O tonel de plástico onde estava guardada a cerveja não pareceu muito limpo. 


Você já imaginou passar mal em um lugar tão distante de tudo? 
Mas, decidi encarar o risco porque sabia que ia me arrepender por ter ido até ali e não experimentado a famosa cerveja.
A bebida estava quente e o gosto não me agradou. Mas, a experiência valeu super. 


No final, chegamos vivos e felizes à linda cidade de Ollanta, um lugar que me surpreendeu e deixou saudades. 
No próximo post, vou contar um pouco mais sobre os vilarejos do Vale Sagrado com muitas dicas e informações para você organizar a sua viagem.

Leia Também:

O que você vai encontrar no Vale Sagrado dos Incas

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