O Museu Histórico Nacional está localizado em um local
estratégico, de frente para a Baía da Guanabara, no centro do Rio de Janeiro. Isso
não é por acaso. Construído em 1603, pelos portugueses, esse prédio foi uma Fortaleza
Militar.
Mais tarde, outras edificações somaram-se à Fortaleza, como a Prisão do Calabouço (1693), destinada ao castigo de escravos; a Casa do Trem (1762), para a guarda do “trem de artilharia” (armas e munições); o Arsenal de Guerra (1764) e o Quartel para abrigar as tropas militares (1835).
A entrada do museu custa R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia), mas aos domingos a entrada é franca.
O pagamento é feito com dinheiro, por isso, dependendo da
hora que você chegar ou se o movimento de visitantes estiver muito baixo será difícil
conseguir troco. Isso aconteceu comigo, sorte que a minha amiga Fernanda
estava lá para me socorrer e emprestar o dinheiro da entrada.
Na entrada do Museu, quem nos recepciona é uma estátua feita
em gesso, que mostra Dom Pedro II montado em seu cavalo. Ela foi criada por
Francisco Manuel Chaves Pinheiro, em 1866, em homenagem ao episódio histórico
conhecido por “A rendição de Uruguaiana”, no início da Guerra do Paraguai.
Ao subir a escada rolante, encontramos o brasão imperial, feito em ferro, criado a pedido de Dom Pedro I, após a independência do Brasil, em 1822.
Ao subir a escada rolante, encontramos o brasão imperial, feito em ferro, criado a pedido de Dom Pedro I, após a independência do Brasil, em 1822.
A 1ª sala faz referência aos Códigos Civis Brasileiros e me
chamou atenção a pintura que simbolizava o Código Civil Brasileiro de 1916, com
nome de Rui Barbosa e outros.
A partir daí começamos uma viagem pela história do Brasil,
começando pela descoberta das pinturas rupestres nas cavernas, retratando o período anterior a chegada dos portugueses.
Também estão expostos objetos dos primeiros donos da terra:
os indígenas.
Gostei particularmente de um quadro que mostra a visão de Paraguaçu, uma indígena Tupinambá, que teria sido oferecida como esposa por seu pai, o cacique Taparica, ao náufrago português Diogo Álvares, o Caramuru.
Após o casamento, ela adotou o nome cristão de Catarina do Brasil. Catarina e Diogo Caramuru formaram a primeira família cristã do Brasil.
Lá estão expostos objetos em cerâmica, arcos e flechas, cocares e o tronco de quarup, que celebra o culto dos ancestrais, onde os mortos são representados pelas toras das árvores.
Também algumas raridades, como a “borduna”, arma que foi usada pelo líder indígena Tibiriça, que lutou ao lado dos portugueses contra os índios Tamoios, que apoiavam os franceses.
Em seguida, entramos na sala com objetos que representam a chegada dos portugueses no Brasil, um deles é o marco de Cananéia.
Gostei particularmente de um quadro que mostra a visão de Paraguaçu, uma indígena Tupinambá, que teria sido oferecida como esposa por seu pai, o cacique Taparica, ao náufrago português Diogo Álvares, o Caramuru.
Após o casamento, ela adotou o nome cristão de Catarina do Brasil. Catarina e Diogo Caramuru formaram a primeira família cristã do Brasil.
Lá estão expostos objetos em cerâmica, arcos e flechas, cocares e o tronco de quarup, que celebra o culto dos ancestrais, onde os mortos são representados pelas toras das árvores.
Também algumas raridades, como a “borduna”, arma que foi usada pelo líder indígena Tibiriça, que lutou ao lado dos portugueses contra os índios Tamoios, que apoiavam os franceses.
Em seguida, entramos na sala com objetos que representam a chegada dos portugueses no Brasil, um deles é o marco de Cananéia.
No caminho estão maquetes, que
mostram os escravos trabalhando nas fazendas de cana- de- açúcar e café.
Há exposição de móveis, louças e objetos religiosos trazidos de Portugal pela família real.
Também estão expostos objetos da época da
Independência do Brasil.
Há exposição de móveis, louças e objetos religiosos trazidos de Portugal pela família real.
Um dos móveis mais interessantes é a mesa onde os deputados
constituintes se reuniram para discutir a 1ª Constituição do Brasil, em 1824.
No entanto, na minha opinião, nada supera a carta de despedida escrita por Dom Pedro I ao seu filho, Dom Pedro II.
Alguns quadros chamaram a minha atenção. Entre eles, o
que retrata a Batalha Naval do Riachuelo, ocorrida durante a Guerra do
Paraguai, de Victor Meirelles.
No entanto, na minha opinião, nada supera a carta de despedida escrita por Dom Pedro I ao seu filho, Dom Pedro II.
Dom Pedro II |
O museu conta a história do Brasil abrangendo desde o
período antes da descoberta pelos portugueses até sua história contemporânea.
Por isso, há exposição de móveis e utensílios mais atuais,
além de expor fotos com imagens dos ex- presidentes da República.
Lá também está reconstituída uma tradicional farmácia que funcionou de 1847 a 1983 na Rua Gonçalves Dias, no Centro do Rio de Janeiro.
No pavimento térreo, encontra-se o Pátio dos Canhões, que apresenta uma coleção de canhões do período colonial.
Lá também está reconstituída uma tradicional farmácia que funcionou de 1847 a 1983 na Rua Gonçalves Dias, no Centro do Rio de Janeiro.
No pavimento térreo, encontra-se o Pátio dos Canhões, que apresenta uma coleção de canhões do período colonial.
Ali também está a exposição permanente "Do móvel ao
automóvel", com um grande número de carruagens do século XIX. Uma delas, chamada Berlinda, teria sido usada por Dom João
VI quando ainda era criança.
Gostou? Conhecer a história do país faz com que eu me sinta parte de algo maior e me faz sentir um orgulho danado de ser brasileira.
Endereço:
Endereço:
Praça Marechal Âncora s/n°
Centro - Rio de Janeiro - RJ
20021-200
Funcionamento:
Terça a Sexta-feira das 10h às 17h30
Sábados, Domingos de Feriados das 13h às 17h
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