terça-feira, 29 de outubro de 2019

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro: Um lugar de cartão postal



O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro tem uma localização privilegiada no Parque do Flamengo, às margens da baía de Guanabara, com vista de vários cartões postais: o Pão de Açúcar, a igreja histórica do Outeiro da Glória e o Corcovado.



O edifício é muito moderno, lembra um pouco o MASP, em São Paulo, por sua horizontalidade e espaços abertos.
Os jardins do museu são assinados por Roberto Burle Marx e muita gente vai lá para  passear, andar de skate ou fazer um piquenique com a família.

Na quarta- feira, a partir das 12h, a visita ao MAM é gratuita e vale muito a pena ir conferir as exposições.


Quando eu estive lá, visitei a Exposição “Às contas”, de Sonia Andrade.


A artista apresenta todas as contas que recebeu e pagou, nos últimos 20 anos, de serviços considerados básicos – luz, água, gás e esgoto, com o passar dos anos, ganhou a companhia das contas de televisão a cabo, de internet, de telefone fixo e de celular, com a ideia de mostrar todos os custos que tornaram possível sua sobrevivência.


Também visitei a Exposição Constelações - O Retrato. 
Como o nome já diz, a mostra faz uma reflexão sobre um dos gêneros mais antigos e mais produzidos da pintura: os retratos.  


Você sabia que até o século 18, só os reis e suas famílias, além dos militares de alta patente, podiam ter suas imagens eternizadas?
O mais chamou a minha atenção foi a série de fotografias de socialites, que compõe a obra “Abduzidas”, da artista Joana Traub.


Em seguida, passeei pela Exposição Horizonte – A Paisagem.  
Os trabalhos expostos formam um panorama das transformações da pintura de paisagem desde a modernidade até hoje.


Para isso, utilizam vários meios: pintura, gravura, fotografia, vídeo, escultura, objeto, maquetes, ações performáticas e instalações.
Nesta parte, fiquei apaixonada pelo trabalho da artista plástica carioca, Brígida Baltar.


Nas fotografias, ela aparece tentando capturar o efêmero: a neblina que, no inverno, se forma diariamente na região serrana do Rio, a maresia das praias e o orvalho das manhãs. A série de tentativas ganhou o nome de Umidades.
Após visitar as exposições, não vá embora sem conhecer o café do MAM.

Nenhum comentário:

Postar um comentário