O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro tem uma
localização privilegiada no Parque do Flamengo, às margens da baía de
Guanabara, com vista de vários cartões postais: o Pão de Açúcar, a igreja
histórica do Outeiro da Glória e o Corcovado.
O edifício é muito moderno, lembra um pouco o MASP, em São
Paulo, por sua horizontalidade e espaços abertos.
Os jardins do museu são assinados por Roberto Burle Marx e
muita gente vai lá para passear, andar de skate ou fazer um piquenique
com a família.
Na quarta- feira, a partir das 12h, a visita ao MAM é
gratuita e vale muito a pena ir conferir as exposições.
Quando eu estive lá, visitei a Exposição “Às contas”, de Sonia Andrade.
A artista apresenta todas as contas que recebeu e pagou, nos
últimos 20 anos, de serviços considerados básicos – luz, água, gás e esgoto,
com o passar dos anos, ganhou a companhia das contas de televisão a cabo, de
internet, de telefone fixo e de celular, com a ideia de mostrar todos os custos
que tornaram possível sua sobrevivência.
Também visitei a Exposição Constelações - O Retrato.
Como o nome já diz, a mostra faz uma reflexão sobre um dos
gêneros mais antigos e mais produzidos da pintura: os retratos.
Você sabia que até o século 18, só os reis e suas famílias,
além dos militares de alta patente, podiam ter suas imagens eternizadas?
O mais chamou a minha atenção foi a série de fotografias de
socialites, que compõe a obra “Abduzidas”,
da artista Joana Traub.
Em seguida, passeei pela Exposição Horizonte – A Paisagem.
Os trabalhos expostos formam um panorama das transformações
da pintura de paisagem desde a modernidade até hoje.
Para isso, utilizam vários meios: pintura, gravura,
fotografia, vídeo, escultura, objeto, maquetes, ações performáticas e
instalações.
Nesta parte, fiquei apaixonada pelo trabalho da artista
plástica carioca, Brígida Baltar.
Nas fotografias, ela aparece tentando capturar o efêmero: a neblina que, no inverno, se forma
diariamente na região serrana do Rio, a maresia das praias e o orvalho das manhãs.
A série de tentativas ganhou o nome de Umidades.
Após visitar as exposições, não vá embora sem conhecer o
café do MAM.
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