Nós chegamos a Estocolmo à noite e o frio era impressionante. Olha que estávamos em plena primavera!
Mesmo assim, como somos brasileiros e não desistimos nunca, saímos para conhecer a cidade.
Nós seguimos para a região chamada Gamla Stan, o núcleo histórico da capital sueca, construído sobre a ilha de Stadsholmen.
Até 1980, o seu nome oficial era Staden mellan broarna (a cidade entre as pontes).
Caminhávamos sem eira e nem beira, meio perdidos, quando vimos um desfile da guarda real e decidimos segui-la.
Foi assim que chegamos ao castelo de Estocolmo, que fica muito bonito quando está iluminado.
Jantamos no restaurante The Hairy Pig Deli. Na janela tem a cabeça de um porco peludo, isso foi um pouco intimidante, mas valeu a pena ter arriscado porque a comida estava ótima.
O lugar fica abaixo do nível da rua e a sensação foi de entrar em uma caverna bem quentinha.
Lá dentro tem poucas mesas, uma única garçonete atende todos os clientes, mesmo assim não precisamos esperar muito e fomos bem- recebidos.
As especialidades do restaurante são as salsichas caseiras, carne de porco desfiada e salmão defumado em casa.
Nós bebemos cidra, mas dizem que a cerveja deste restaurante também é muito boa.
Na manhã do dia seguinte, voltamos para o Gamla Stan. Estacionamos em frente à Igreja de Riddarholmen, onde são sepultados os monarcas da Suécia.
Na Praça Stortorget, a mais famosa e antiga da região, fica o Museu Nobel (Nobelmuseet)
Em 1520, nesta praça, teve um massacre, promovido pelo rei Cristiano II, da Dinamarca, que entrou para a histórica como o “Banho de sangue de Estocolmo”.
Mas, isso é passado. Esse lugar é coração de Gamla Stan, com muitas crianças brincando ao redor da fonte e turistas aproveitando o dia.
Lá eu pude observar o conjunto de prédios medievais, de cores fortes e com formatos diferentes, que são ocupados por lojinhas de artesanatos, restaurantes e cafés.
A Suécia é famosa pelos doces e vale a pena cair em tentação para provar a torta da princesa, em sueco Prinsesstårta.
O centro antigo de Estocolmo é um lugar alegre, animado e muito charmoso.
De lá nós caminhamos até a ilha Djurgården que, além de um grande parque, agrupa vários museus, um jardim zoológico e um parque de diversões.
Para chegar até lá nós caminhos cerca de 1 hora, foi um pouco longo, mas fomos apreciando a vista do mar.
Nesta ilha há um museu atrás do outro, mas nós visitamos apenas dois.
Ele foi resgatado em 1961, após 333 anos sob as águas e foi reconstruído para ficar exatamente como era antes do naufrágio. É um navio enorme e decorado com centenas de figuras esculpidas.
Além do navio, que fica bem no centro de tudo, o museu expõe os objetos - como roupas, calçados, entre outros artefatos dos passageiros.
Mas, sem dúvida, o que mais me impressionou foi conhecer as histórias das pessoas que morreram no naufrágio, contadas com base nos esqueletos encontrados dentro do navio.
Tem muita coisa para ver e é ótima opção de passeio para toda família.
Aproveite para comprar as lembrancinhas da cidade na loja do museu, onde os preços são razoáveis.
Bem pertinho dali está o Museu dos Abba – em sueco Abbamuseet – é uma exposição interativa dedicada ao grupo musical sueco Abba. Que divertido!
É possível fazer uma viagem no tempo enquanto caminha pelo museu e conhecer a história dos integrantes, antes e depois da fama.
O cenário das casas onde viveram e dos estúdios de música onde gravaram e até o carro que apareceu em um dos clipes estão retratados ali.
Além disso, é possível cantar e dançar como se estivesse ao lado dos integrantes. No começo eu fiquei um pouco inibida, mas depois me soltei geral.
Quem resiste ao som de Mama Mia? Não eu.
Uma dica importante: Não vá embora sem ver o pôr- do- sol do Monteliusvagen, o lugar fica em um bairro residencial, fica a 1,4 km à pé da catedral de Estocolmo e para acessá-lo basta subir a rua Bastugatan.
Lá de cima é possível ter uma vista panorâmica de Estocolmo, uma imagem inesquecível que você guardará para sempre na memória.
É aquele UAU!
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