Algumas
pessoas decoram a casa para agradar os outros e não a si mesmas, por isso,
sempre procuram deixar tudo impecável, mas escolhem materiais pouco
confortáveis ou que não combinam com o seu dia a dia. O resultado é uma casa com
cara de revista de decoração. Mas, isso qualquer profissional pode fazer.
Uma casa
para ser um lar precisa ter a alma do dono.
Isso quer
dizer que não vai acabar o mundo se o sofá tiver marquinhas de canetinha ou se
o tapete estiver um pouco descorado. Apenas demonstra que existe gente morando
ali. E, me diga, para que serve uma casa se não for para a gente morar, não é?
A minha
casa é uma grande mistura de tendências. Almofadas coloridas lembrando um pouco
o jeito parisiense de misturar texturas e cores, vasos com motivos orientais
que ganhei da minha sogra, luminárias marroquinas e algumas peças em cristais
que ganhei de presente de casamento.
Ou seja, é
tudo junto e misturado bem do jeito que eu gosto. Afinal, posso ser várias
mulheres em um mesmo dia, porque a minha casa precisa seguir um único estilo,
certo?
Eu disse
tudo isso para contar a você sobre um lugar que eu adoro visitar quando quero
fazer alguns achados de decoração para a minha casa. O lugar é o Antiquário “Coisas da Vovó”, em Ilhabela.
É um lugar
para ir sem pressa porque tem muita coisa para conhecer. De cadeiras de ferro a
espelhos com molduras históricas, além de peças, luminárias e ilustrações
francesas, o lugar tem um pouquinho de tudo.
Ótima
alternativa para quem precisa dar um presente para uma amiga que já tem tudo.
Lá também vende bijuterias e outros detalhes fofos.
Eu estive no
antiquário procurando um presente para a casa nova da minha filha e comprei um
lindo vasinho turquesa.
O “Coisas da
Vovó”, além de vender peças de antiquários, também restaura móveis antigos e
recebe peças em consignação.
Portanto,
se você tem um lindo conjunto de pratos que ganhou de herança dos seus avós e
não usa, que tal deixar na loja para encantar outra pessoa?
A Léia, proprietária
da Loja, me contou que é apaixonada por construção e começou a se envolver com
antiguidades devido à sua profissão de designer de interior. Do uso de material
de demolição às peças antigas e históricas não demorou muito.
Durante o
passeio pelo antiquário, ela me mostrou algumas peças que considera de grande
valor histórico, como o Buda Sorridente (1930), que veio direto de um
antiquário de Paris para trazer sorte a uma casa brasileira.
Também o
conjunto de pratos (1895), da época da invasão da influência japonesa na Europa,
e uma urna indígena equatoriana, de 400 anos.
As
ilustrações são lindíssimas, todas com selo de autenticidade, algumas são esboços
dos alunos da escola francesa Le Petit Artists.
Eu sempre fico encantada quando visito esse lugar e vou embora já planejando retornar.
Antiquário Coisas da Vovó
Rua Cel. José Vicente de Faria Lima, 256
Perequê (Perto da Praça da Mangueira)
Tel: (12) 3896- 1921
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